sexta-feira, 31 de agosto de 2018

O "Double Dragon" que você não Conhece


Precisamos falar desse que é um dos melhores jogos de luta que existem, e é relativamente obscuro,  falo de Rage of Dragons.

A seguir a ficha do jogo(que vocês podem encontrar facilmente usando sites de busca), e em seguida minhas impressões, além de um gameplay pra vocês conferirem essa obra prima.



Rage of the Dragons (ou somente "RotD") é um jogo de luta baseado em batalhas de duplas feito para Neo Geo, pela Playmore (atualmente SNK Playmore), lançado em 2002. O jogo foi co-desenvolvido pelo time mexicano Evoga e pela companhia japonesa Noise Factory.

Segue a lista dos personagens do jogo com seu background, leitura essa que já explica muito da história do jogo.

Ao todo, são 7 duplas, um sub-chefe e um chefe do jogo, totalizando 14 personagens. O jogador pode escolher uma dupla para jogar ou criar uma a partir das 7. Estes são:



Natural dos Estados Unidos: Jimmy Lee (James Lewis) - Irmão mais velho de Billy e um lutador de rua. Ingênuo e de comportamento explosivo, ele é o portador do dragão vermelho.

Natural dos Estados Unidos: Billy Lee (Willian Lewis) - Irmão mais novo de Jimmy e piloto de carros amador. Focado e calmo, ele busca sempre se afastar dos problemas. Ele é o portador do dragão azul.

Natural da China: Lynn Baker - Neta do mestre Lee, ela dá aulas no dojo instalado em Sunshine City. É apaixonada por Billy e é praticante do Ryu Zui Ken, graças a sua ressonância ao dragão branco.

Natural da Rússia: Sonia Romamenenko - Ex-assassina russa, ela foi enviada por Johann a matar Jimmy, mas acabou se apaixonando por ele, a ponto de se unir a ele em suas jornadas.

Natural da Noruega: Radel - Radel é um dos últimos membros de um clã de caçadores de dragões. Ele busca confrontar o dragão negro para vingar seus pais de terem sido mortos pelo dragão negro.

Natural do Japão: Annie Murakami - Uma adolescente com visual de 'lolita gótica'. Ela possuí poderes psíquicos e foi enviada para guiar Radel a pedido de sua família que é formada por médiuns.

Natural da Coreia do Sul: Kang Jae Mo - Um robusto lutador de wrestler mascarado. Amigo de Mr. Jones, ele vê o confronto contra o dragão negro, uma oportunidade de realizar o seu sonho que é criar o seu próprio filme de ação.

Natural do Estados Unidos: Mr. Jones - Um lutador e ator de filmes de artes-marciais. Fanático por música disco e pelos anos 70, ele criou sua variação do Jeet Kune Do.

Natural do México: Jose Rodriguez (Pepe) - Um indisciplinado estudante de intercambio mexicano. Portador do dragão verde, após encontrar um pergaminho do deus Quetzacoalt, suas habilidades melhoraram consideravelmente.

Natural do Brasil: Pupa Salgueiro - Uma estudante de intercambio brasileira. Ela está a procura de seu irmão, e para isso, ela se uniu a Pepe para começar suas buscas.

Natural da Argentina: Cassandra (Cass) - Uma linda órfã autista. De comportamento recluso e educado, ela busca saber sobre seu passado e a origem de seus poderes.

Natural do Japão: Oni - Um órfão extremamente violento e lutador de rua. Com imensa sede de sangue, ele vive pela luta e possuí misantropia.

Natural da Inglaterra: Alice Carrol - Uma garota de 13 anos britânica. Ela foi possuída por um espírito maligno liberado por Johann, e apenas Elias pode acalma-la.

Natural da República da Irlanda: Elias Patrick - Um padre viajante que viaja ao mundo ajudando pessoas e erradicando o mal. Ele fará qualquer esforço para erradicar o grande mau que predomina Sunshine City: o dragão negro.

Natural do Estados Unidos: Abubo Rao (sub-chefe; não-selecionável na versão de arcade)

Natural da Itália: Johann (chefe; não-selecionável na versão de arcade)

Jogabilidade

Rage of the Dragons possui um sistema de tag team, onde o jogador controla dois personagens e pode revesar entre eles durante uma luta. 

O personagem que estiver na reserva irá regenerar a sua barra de vida, enquanto estiver neste estado, se recebeu algum dano, enquanto que seu parceiro luta.

O jogador pode executar combos especiais onde ambos os personagens atacam o oponente ao mesmo tempo, causando um dano maior.

Uma barra auxiliar localizada no canto inferior da tela lentamente se enche quando ataques são recebidos e proferidos. Quando a barra está cheia, movimentos especiais podem ser executados (Ex: Contra-ataques, Especiais, etc.)

Produção

Evoga originalmente definiu o jogo Rage of the Dragons como uma sequência para a versão de jogo de luta para Neo Geo do jogo "Double Dragon", lançado em 1995. 

Contudo, Evoga foi incapaz de usar os direitos intelectuais para os personagens (que, por sua vez, foram comprados pela companhia "Million", a desenvolvedora do jogo "Double Dragon Advance"), e, assim, Rage of the Dragons foi transformado numa homenagem à série "Double Dragon", ao invés de ser uma sequência oficial.

Curiosidades

Os 2 personagens principais em Rage of the Dragons, Billy e Jimmy Lewis, compartilham seus nomes com os protagonistas da Double Dragon, Billy e Jimmy Lee, enquanto que o chefe Abubo é baseado no Abobo do Double Dragon. Duas outras personagens em RotD, Linda (a assistente de Abubo) e Mariah (a namorada falecida de Jimmy), são também baseadas em personagens de Double Dragon.

Um ending especial pode ser assistido quando terminado o jogo com os irmãos Billy Lee e Jimmy Lewis.

Jimmy, Lynn, Elias e Mr. Jones aparecem mais tarde como personagens secretos no jogo "Power Instinct Matrimelee", desenvolvido pela Noise Factory. 

Ironicamente, a Atlus, companhia que originalmente produziu a série Power Instinct, publicou "Double Dragon Advance" para a Million.

Minhas impressões

Conheci esse jogo em meados dos anos 2000 em um fliperama no bairro, perto de casa. Assim que chegou no lugar a máquina foi um sucesso, estava entre as mais jogadas durante um bom tempo.

O jogo impressionava com bons gráficos, trilha sonora competente e personagens carísmaticos. O gameplay, porém, era o que mais chamava atenção.

Claramente inspirado na série The King of Figthers, o jeito de se jogar era muito agradavel e intuitivo.

Qualquer um que andasse em fliperamas na época(com certeza jogava a série kof) conseguiria logo de cara executar magias, especiais e combos.

A facilidade de se jogar contrasta com a dificuldade imposta pelos seus adversários controlados pela maquina.

A dificuldade é amarga para iniciantes, e realmente hostil para quem caiu de paraquedas.

Eu lembro que vendo o pessoal jogar tive a melhor das impressões, porem quando tive a chance de jogar um credito perdi logo na primeira dupla.

Imagine a frustração. Eu não era um craque em jogos de luta(não sou até hoje, apesar de amar jogos de luta e jogar bastante sou apenas mediano pra baixo) mas sabia me virar e perder daquela forma foi um baque.

Fiquei um bom tempo sem jogar esse jogo depois disso, mas aprendi a joga-lo no emulador. 

Jogando contra o computador a melhor forma de ter sucesso é ser bem ofensivo. Quem tem um estilo mais defensivo pode ter dificuldades.

O chefão(ou "mestrão" como diria um conhecido de um amigo meu) é muito apelão, nível chefes da SNK.

Mas o jogo brilha mesmo no competitivo. Com personagens balanceados, gameplay fluido e muitos recursos, Rage of Dragons é um prato cheio para os contras.

Como disse anteriormente, quando essa maquina chegou no fliper os contras rolavam freneticamente, rivalizando com Kof 2002, principal jogo dos fliperamas brasileiros daquela época.

É um dos meu jogos preferidos e digo que Rage of Dragons é um dos melhores jogos de luta já feitos, tranquilamente. Uma pena não ter maior reconhecimento.

O fato dele ter sido lançado já no crepúsculo da era dos fliperamas é o principal motivo, na minha visão, desse jogo ter ficado na obscuridade.

Confira um gameplay dessa delícia de jogo:



segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Escândalo na Marvel


O escândalo envolvendo a saída de James Gunn da Marvel ainda reverbera no estúdio. As duvidas estão no ar. O que vai acontecer com o próximo Guardiões da Galáxia, e consequentemente com o universo Marvel nas telonas?

Pra quem caiu de paraquedas, um resumo: James Gunn foi o diretor de Guardiões 1 e 2, que foram grande sucesso de público e crítica, além de ter introduzidos elementos muito importantes para o universo Marvel no cinema.

James Gunn

Ele foi recentemente demitido do estúdio, após tweets antigos dele terem vazado(os responsáveis seriam apoiadores do presidente Trump, que vinha sendo duramente criticado por Gunn).

Esses tweets tinham piadas de péssimo gosto, com temas como pedofilia por exemplo. Como dito, esses posts são antigos, e o próprio Gunn á havia se desculpado anteriormente.

Depois desse vazamento nos dias atuais, o diretor novamente se desculpou, mas a Disney(dona do Marvel Studios) foi implacável e demitiu James Gunn.

O elenco do filme divulgou uma carta aberta apoiando o diretor e pedindo sua continuidade no projeto.

Todos afirmam que ele era muito gentil e correto. O ator Dave Bautista foi o mais enfático, e deu a entender até que sua sequência no projeto estaria ameaçada, caso o diretor não fosse reintegrado.

Dave Bautista, o Drax, muito contrariado com a demissão do diretor 

Até hoje, porém, a situação continua na mesma, e James Gunn está fora dos planos. Se discute se seu roteiro seria utilizado, quem seria o novo diretor para Guardiões 3 e todos os desdobramentos disso tudo.

Essa situação é um problema para o estúdio, por que deve atrasar as filmagens e o lançamento do filme, que está previsto para 2020.

Além do calendário, o filme é muito importante para o universo Marvel nos cinemas, pois muito dos alicerces foram construídos a partir da influência do trabalho de Gunn em Guardiões 1 e 2, e o 3 também seria importante.

Analisando essa situação, eu me coloco meio que em cima do muro. Entendo a atitude da Disney e acho acertada.

Além do obvio, de ser uma empresa voltada pra família, com uma marca que preza pelos valores tradicionais, e não poder compactuar com atitudes que possam manchar a marca da empresa, existe também o lado financeiro, pois algo assim pode fazer a marca cair alguns pontos na bolsa, e mesmo que pouco, representaria alguns milhões de prejuízo. Os executivos não podem correr nenhum risco.

Por outro lado, caso a empresa não tivesse demitido o James Gunn(ou caso volte atrás e traga ele de volta) também acho que seria correto, pois esses tweets foram a muito tempo, e ele se retratou e não faz nada nesse sentido a um bom tempo, além da verdade que é importante dar uma nova chance a quem erra, afinal somos humanos e todos erramos.

Enfim, entendo e vejo lógica em qualquer que seja a decisão tomada pelo estudio(manter a demissão ou voltar atrás).

Sobre atores sairem do projeto, acho imporvavel, pois eles têm contrato e custaria muito caro(muito caro mesmo) rescindir dessa forma. Todo o elenco deve continuar no filme.

Sobre a repercussão para os eventos futuros no universo marvel, eu lamento que essa franquia com personagens totalmente inexpressivos seja tão decisiva assim para a saga da casa das ideias no cinema.

Não nego que os filmes dos Guardiões tenham qualidades, além do grande sucesso financeiro, mas o fato é que existe uma superestimação.

Vi gente da imprensa “especializada” dizer que Guardiões da Galaxia(o primeiro) era o melhor filme da Marvel. Isso mesmo. O melhor. Minha reação foi a seguinte:



O FIME DO GUAXININ FALANTE É O MELHOR FILME DA MARVEL!!! COMO ASSIM MANO? MELHOR QUE VINGADORES? SOLDADO INVERNAL? HOMEM DE FERRO 1?

Enfim, é uma das situações que mostram como Guardiões da Galaxia é o filme de herói mais superestimado da história, embora tenha, como eu disse, suas qualidades e não seja um filme ruim.

A Marvel vai ter que juntar os cacos e seguir em frente. Eu não creio em grandes prejuízos pois o universo no cinema está bem estabelecido, e esse toque de Midas da Disney raramente falha.

Esse problema deve ser superado e o glorioso universo da Marvel nas telonas deve seguir firme e forte.

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

O desejo do Chaves



Tamo junto Chavinho!!

Em tempo, segue essa imagem para complementar o post:


Até a próxima!

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Algumas Curiosidades sobre Mangás

O mangá (português brasileiro) ou manga (português europeu), (em japonês: 漫画, manga, lit. “história em quadrinhos”), é a palavra usada para designar história em quadrinhos feita no estilo japonês. No Japão, o termo designa quaisquer histórias em quadrinhos.
Clássico, Astro Boy foi uma influência para Mega Man

Vários mangás dão origem a animes para exibição na televisão, em vídeo ou em cinemas, mas também há o processo inverso em que os animes tornam-se uma edição impressa de história em sequência ou de ilustrações.

O primeiro
Título: Hokusai Manga
Autor: Katsushika Hokusai
Lançamento: 1814
Mestre em ukiyo-e (um tipo de pintura típica, com tinta e nanquim sobre tábua de madeira ou papel de arroz), Hokusai foi o criador do termo mangá. Foi unindo os ideogramas “man” (engraçado) e “gá” (desenho) que ele definiu os 15 volumes com cenas divertidas do dia a dia do Japão, produzidos por ele entre 1814 e 1849.
Um dos mais violentos
Título: Shigurui
Autor: Takayuki Yamaguchi
Lançamento: 2003
Shigurui (Frenesi da Morte, em japonês) começa com um duelo letal entre os espadachins Fujiki Gennosuke e Irako Seigen. O primeiro não tem um dos braços. O segundo é cego e aleijado. Por que eles se detestam tanto? Para saber a resposta, só devorando os 15 volumes deste mangá para lá de indigesto, que durou até 2010.
O mais duradouro
Título: Kochikame
Autor: Osamu Akimoto
Lançamento: 1976
Quando começou a contar as aventuras do policial Kankichi Ryotsu, há mais de 35 anos, Akimoto nem sonhava que sua obra fosse ficar tanto tempo em circulação. Publicado na revista Weekly Shonen Jump, o mangá já rendeu 1,7 mil capítulos, divididos em 153 volumes, e vendeu 135 milhões de exemplares!
O mais revolucionário
Título: Shin Takarajima
Autor: Osamu Tezuka
Lançamento: 1947
Se, quando pensa em mangá, você imagina personagens com olhos grandes, corpos magérrimos e cabelos pontiagudos, é por causa dessa revista. Lançada quando o Japão ainda se recuperava da 2a Guerra Mundial, ela se inspirava abertamente no clássico infanto-juvenil A Ilha do Tesouro, de Robert Louis Stevenson.
O mais assustador
Título: Amigara Dansô no Kai
Autor: Junji Ito
Lançamento: 2002
O trabalho de Ito lembra o terror psicológico perturbador do autor norte-americano H. P. Lovecraft. Em apenas 32 páginas, ele conta uma história poderosa, sobre estranhas fendas com contornos humanos que surgem numa montanha do Japão após um terremoto. Desafiamos você a ler até o final sem pular páginas!

Segue top 5 dos mangás mais vendidos de todos os tempos segundo o site top10mais.org:

5. Black Jack – 176 milhões 











4. Golgo 13 – 200 milhões 












3. Naruto – 235 milhões











2. Dragon Ball – 240 milhões 


Em que pese o fato de não ser o mais vendido, Dragon Ball é sem dúvida o mangá mais conhecido no mundo inteiro, sendo adaptado para as mais diversas mídias(com direito até á um filme de Hollywood horrível de em live action). 
A serie continua mais viva do que nunca com os recentes Dragon Ball Super, e o game Dragon Ball Figthers Z.

1. One Piece – 416 milhões 


O arrasa quarteirão One Piece (ワンピース, Wan Pīsu) é uma série de mangá escrita e ilustrada por Eiichiro Oda. Os capítulos do mangá são serializados na revista Weekly Shōnen Jump desde 19 de julho de 1997 e são lançados ate hoje, e o fim não deve chegar tão cedo, para a alegria dos milhões de fãs mundo afora.


Fontes: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/quais-foram-os-mangas-mais-importantes-da-historia/
https://super.abril.com.br/mundo-estranho/quais-foram-os-mangas-mais-importantes-da-historia/