quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

A DC acertou dessa vez? Crítica Aquaman - Sem Spoilers

Assisti Aquaman e com muita alegria venho dizer que é um bom filme. Assim como em Mulher Maravilha a DC acerta a mão e parece ter achado um caminho seguro para trilhar com o tom dos filmes.



As principais qualidades do filme são o visual e a ação; O visual é maravilhoso, um universo lindo, multicolorido e realmente fascinante.

O visual das criaturas também é muito bem feito. São sete reinos e as pessoas e os bichos são diferentes em cada um deles. Tem um "q" de Star Wars nesse filme, e não é só por causa das diversas raças a quais somos apresentados.

As cenas de ação são excelentes, muito bem coreografadas, filmadas e executadas. James Wan é de fato um especialista em filmar ação(Velozes e Furiosos 7 é outra prova disso).

Existem alguns problemas que devem ser citados, como a falta de timing de comédia. Fica evidente que essa não é a praia do diretor.

O filme tem um clima bem leve e divertido, mas isso não necessariamente quer dizer ser engraçado. Eles até tentam, tem muitas piadas. Mas as piadas não são engraçadas. Em somente um momento do filme houve aquela risada coletiva na sala de cinema, fora isso uns risinhos pontuais aqui e ali.

Como dito o diretor não manda bem na comédia, e além disso os protagonistas não entregam. A falta de química entre o casal protagonista é clara, mas não achei algo que prejudicasse muito a experiência.

Ainda falando sobre Momoa e Amber Heard, eles são atores inferiores aos coadjuvantes, mas em relação a atuação do herói achei competente, comprei a ideia que o filme quer passar. Já Heard como Mera deixa mais a desejar, a atuação dela fica abaixo de todos os demais.



Ja os coadjuvantes tem ótimas performances, afinal é um time de peso, grandes atores como Nicole Kidman, Willem Dafoe, o lendário(que sou muito fã) Dolph Lundgren, além do excelente Patrick Wilson, todos eles tiveram mandaram muito bem.

Gosto bastante dos vilões do Aquaman e nesse filme eles ficaram muito bons. Arraia Negra e Mestre dos Oceanos entregam, tanto no visual quanto na história e as atuações. É difícil achar filmes de herói que o vilão seja bom, mas eu gostei bastante dos dois desse filme.

Em suma, é um filme muito bom, um dos melhores do atual universo DC nos cinemas. Está fazendo um bom dinheiro, o que é ótimo para que tenham continuações do Aquaman e mais filmes de outros heróis da Liga da Justiça.

Ah, tem cena pós créditos, então não tenha pressa de sair da sala quando o filme acabar.





quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Shun virou mulher??? O que a Netflix está fazendo com Cavaleiros do Zodíaco

Essa semana senti a maior raiva e indignação causada por algo relacionado ao entretenimento na minha vida.





Vamos contextualizar; A algum tempo a Netflix anunciou que faria uma série de Cavaleiros do Zodíaco.

No primeiro momento me pareceu uma coisa boa, pois essa empresa vinha de ótimas obras próprias(Stranger Things e Bojack Horseman, só para citar alguns) e competentes versões de obras já consagradas(série do Demolidor e Castlevania por exemplo).

Ventilaram a possibilidade dessa série sobre os Cavaleiros de Athena ser fiel ao mangá, de ser tanto ou mais violenta que a série clássica(tomando como exemplo Castlevania da Netflix que é um banho de sangue) dentre outras boas possibilidades.

Porem no último ano a Netflix lançou materiais de qualidade questionável, cometeu alguns deslizes e a minha confiança já estava caindo.

Além disso, fiquei sabendo que um dos roteiristas da lamentável pestalozzi série animada Homem Aranha Ultimate estaria envolvido no projeto. Já pressenti o perigo e o caos. O foco na geração sub 10 anos, infantilizar uma serie dramatica, eu sei que CDZ não é +18, mas, com certeza, é indicada de 13 anos pra cima. Enfim, meu hype já tinha ido pro espaço.

Mas nada me prepararia para o que vinha a seguir. Veja isso:




Mano. Eu não tenho palavras para expressar a minha indignação. Tem uma porrada de problemas nesse trailer, por exemplo:

As armaduras estão em um estagio mais avançado do que deveria ser para o inicio da historia
Nenhum dos protagonistas tá usando elmo (??????) Como assim? As armaduras não precisam de elmo? Os cavaleiros não precisam de proteção para a cabeça?
Os cenários estão bem pobres
Cassius como cavaleiro negro (Whaaaaaaaaaaaat?) Dá pra ver que a historia vai respeitar ignorar o canon lindamente.
Tem helicópteros atirando nos caval…. HELICÓPTEROS MANO!!! H-E-L-I-C-Ó-P-T-E-R-O-S!! Qual inimigo dos de Athena usaria helicópteros? Velho…

Tem outros problemas além destes citados, mas nada disso chega nem perto do maior problema. Excluíram um dos protagonistas e colocaram outro personagem no lugar.

As pessoas estão dizendo: “transformaram Shun em mulher”… eu vejo como descrevi acima, simplesmente limaram um dos PROTAGONISTAS da série, com uma fanbase gigantesca em todo mundo e criaram uma personagem para o lugar.

Shun é um dos meus cavaleiros preferidos, eu gosto muito do personagem. Ele é único e por isso é tão significativo para a trama. É difícil até escrever esse texto. Eu sinceramente não vejo necessidade de argumentar a razão dessa ser uma péssima ideia.

Um cara(que não merece nem que seu nome seja citado) responsável por essa versão da série deu uma declaração lá explicando… é uma vergonha alheia, é uma péssima explicação para uma decisão horrível.
Posteriormente esse cara deletou sua conta no Twitter, pois não aguentou a enxurrada de críticas(e xingamentos, creio eu) que recebeu na rede social.




Não da pra “passar pano” pra esse fato, sob hipótese alguma.

Como disse no inicio do texto, é a maior raiva e indgnação que já passei na vida por causa de entretenimento. Cavaleiros é minha obra mais amada no mundo da cultura pop. 

Já cometeram muitos equivocos com a obra, mas tudo dentro de uma margem que acontece com quase qualquer produto. Mas essa é sem dúvida a pior coisa que fizeram com CDZ.

Não tem como essa série dar certo. Eu devo assistir passando muita raiva, mas devo ver por que sou muito fã, mas esse erro é imperdoável.

Veja outras análises sobre essa tragédia:









quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Venom ultrapassa em bilheteria Mulher Maravilha e Homem-Aranha


O razoável (isso por que estou tendo boa vontade) Venom se consolida como um sucesso de público, ultrapassando a marca de US$ 822,5 milhões



O ponto que quero destacar é que com esse valor de bilheteria Venom ultrapassa Mulher Maravilha e os dois primeiros filmes do Homem-Aranha, com Sam Raimi na direção.

Esse fato é nada mais nada menos que uma aberração, pois o filme do anti-heroi é infinitamente inferior aos três filmes citados.

Inclusive, Mulher Maravilha e Homem-Aranha 1  e 2 estão na minha opinião no top 10 de melhores filmes de heróis de todos os tempos.

Dessa forma me sua como uma heresia um filme tão fraco como Venom superar esses clássicos(sim, Mulher Maravilha já é um clássico).

Eu sei que existem fatores a serem considerados, como a época do lançamento dos filmes(principalmente se comparando com os filmes do teioso, já que MM saiu ano passado), dentre outros que não quero abordar nesse texto, mas independente desses fatores, esse evento é mais uma prova que sucesso não é necessariamente sinônimo de qualidade.

Isso atualmente em qualquer setor artístico, cinema, livros, jogos, e principalmente música( no Brasil então, música fazer sucesso é praticamente garantia de que é música de péssima qualidade, tanto secular como gospel).

Enfim, não adianta eu lamentar e reclamar que um filme brilhante como Mulher Maravilha seja superado em bilheteria por um filme do mesmo segmento, porém medíocre. Esse tipo de injustiça já acontecia e continuará acontecendo. Tenho que me conformar.

Que pelo menos o caro leitor tenha em mente que o filme que fez mais dinheiro não necessariamente é melhor que o que fez menos.

A queda de qualidade de vários produtos artísticos é proporcional a falta de critério e inteligência de  boa parte da população mundial(e no Brasil me atrevo a dizer que da maioria da população). Lamentável.





quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Nunca é tarde para se conhecer um clássico


Quando uma banda chega ao status de clássica é indissociável o pensamento que o grupo em questão é conhecido por todos. Ou, pelo menos, por todos que tem interesse naquele tipo de música.

Mas ainda sim, eventualmente ocorre de passar batido por alguma grande banda, por qualquer que seja a razão. Esse é o caso Boston e eu.



Eu conhecia a banda(isto é, sabia de sua existência) a algum tempo, mas nunca fomos apresentados de fato.

Foi justamente o fato de Michael Sweet, vocalista do Stryper(minha banda preferida de todos os tempos), ter integrado o Boston por um tempo, que me fez saber da existência do grupo alguns anos atrás.


Alguns meses atrás lendo a biografia de Sweet, no qual ele dedica um trecho para discorrer sobre sua relação de fã com a banda desde jovem e seu período como vocalista, senti a curiosidade de conhecer de verdade essa clássica banda.

Comecei do início. Boston, lançado em 1976, este álbum foi um verdadeiro arrasa quarteirão, vendendo cerca de 20 milhões de cópias, até hoje é um dos discos de estreia mais vendidos de todos os tempos.

Ao contrário do cenário musical atual(em que os discos mais vendidos são de qualidade altamente questionável) em tempos passados vender muito era efetivamente sinônimo de música de qualidade. E sim, o primeiro álbum do Boston é de fato um disco brilhante.

Desde a primeira faixa, a conhecidíssima More Than a Feeling, pude notar os grandes méritos do trabalho; Um vocal excepcional, ótimas músicas com belos refrães e principalmente, o bom gosto e  a produção impecável, capitaneada pelo grande músico Tom Scholz.

É necessário dedicar um paragrafo a parte para falar sobre Tom Scholz. O multi-instrumentista é o coração e a alma do Boston. Compôs sozinho quase todas as músicas do primeiro disco, com exceção da parceria com Brad Delp em Smoking, e Let Me Take You Home Tonight, composta unicamente por Delp.



Além disso tocou praticamente todos os instrumentos em todas as faixas(as exceções são o baixo em duas faixas e a bateria em todas as canções, além da colaboração em algumas faixas do guitarrista Barry Goudreau), além de produzir e trabalhar na parte técnica da gravação.

Acumular tantas funções por si só já é admirável, mas o brilhante resultado final é o que chama mais atenção. Além de músico competente, foi um grande produtor, pois a parte técnica do disco impressiona. É até difícil pra mim crer que esse som foi gravado entre 1975 e 76. Parece que foi gravado, sei lá, ontem! Tamanha é a qualidade técnica do registro.

As guitarras do disco, são o que me chamam mais atenção. Os timbres são incríveis, nos solos, e principalmente nas bases. Não sei quantas camadas de guitarra ele utilizou, mas o resultado é realmente de cair o queixo, um timbre quente e encorpado que estava a frente de seu tempo, inclusive em sua biografia, Michael Sweet(que também é guitarrista, e dos bons) disse que o timbre de guitarra do primeiro disco do Boston o influenciou bastante a sempre perseguir o melhor som de guitarra.

Outro destaque que não pode deixar de ser citado são os vocais de Brad Delp. Era um vocalista bem acima da média, um timbre único e realmente sabia cantar.

As músicas, além de magistralmente executadas, eram de fato muito boas. A banda tocou nesse disco um hard rock com influência de progressivo(como quase tudo de rock que foi gravado em meados dos anos 70), com refrães marcantes.

O Boston, inclusive, é considerada uma das bandas pioneiras do AOR.

Nos anos seguintes o Boston seguiu sua carreira com outros bons discos, se consolidando como uma das mais importantes e influentes bandas nascida nos anos 70, mas o primeiro álbum ainda é a maior referência, um disco que recomendo para qualquer fã de música de qualidade.

Fico pensando como eu pude demorar tanto pra conhecer uma banda clássica e tão boa como é o Boston.





Normalmente quando se fala de conhecer “bandas novas” se pensa em bandas efetivamente novas, mas o “novas” pode ser bandas antigas que a gente simplesmente conhecia só de nome ou nem isso. E eu afirmo que vale muito a pena fazer isso, nunca é tarde para se conhecer um clássico!



segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Jogos antigos X Jogos atuais

Para mais matérias como essa, acesse nosso novo blog http://culturapopbr.com/

Jogos antigos ou jogos atuais? Quais são os melhores? É quase impossível responder a uma questão como essa pois existem jogos antigos bons e ruins e igualmente jogos atuais de qualidade e os que não prestam.



Além disso, existem características dos jogos retrô e dos modernos que dependendo do ponto de vista pessoal, podem ser vantagens ou desvantagens, deixando principalmente a cargo do gosto de cada um a preferência.

Ora, trago essa discussão não com o intuito de dar um veredicto, longe disso, mas com o ensejo de falar sobre características dos games de ontem e hoje, e qual é a minha opinião.

Existem as nomenclaturas old gamer e retro gamer, que eu interpreto da seguinte maneira: Old gamer é quem tem idade relativamente avançada, já joga videogames desde os anos 70, 80, início dos anos 90.

Retro gamer é quem curte jogos retro, isto é, jogos antigos(eu considero “antigo” dos 16 bits pra trás, mas outras pessoas podem considerar até a fase play 2 antigo…).

Um old gamer não necessariamente é um retro gamer e vice-versa.

Pela idade não me considero um old gamer, e não sei se posso ser considerado um retro gamer por que gosto tanto de jogos clássicos como dos atuais.

Eis aí a minha resposta para a pergunta do primeiro parágrafo: Eu gosto dos dois, fico em cima do muro. Vou falar um pouco de algumas características desses jogos e como eu interpreto.

Na minha opinião, vantagens dos jogos antigos:



Logo de cara vejo que a dificuldade e o desafio são superiores nos jogos antigos, o que é muito bom, pois o prazer de passar uma fase, derrotar um chefe, zerar um jogo com um nível alto de desafio é muito maior.



O foco na jogabilidade e o fator replay, são maiores nos jogos antigos. Praticamente toda a experiência daquilo é baseada no ato pratico de jogar. Você passa quase todo o tempo literalmente jogando. Com isso o fator replay é fortemente aumentado, pois “re-jogando” você não tem a sensação de assistir a um filme repetido da sessão da tarde. O foco é o gameplay, a história é um detalhe.

Trilha sonora. Em que pese o avanço na tecnologia dos videogames, o que teoricamente traria uma qualidade musical melhor para os jogos, na prática o que ocorre são trilhas genéricas e desinteressantes.

Apesar da qualidade técnica, não toca, não marca. Está ali como um plano de fundo unicamente. Se você joga algum jogo da geração atual ou da passada, tente lembrar alguma música de algum desses games. É difícil.
Já os jogos antigos, a trilha apesar de simples era mais do que marcante. Jogos de arcade, de NES, SNES, Mega drive, tem músicas que grudam em você e isso fazia parte ativamente da experiência da jogatina.

Agora algumas vantagens, na minha visão, dos jogos atuais:

Os gráficos. Sim, eu sei que esse é um dos pontos menos relevantes para uma boa experiência gamer. Mas esse fator não pode ser ignorado. O avanço na tecnologia nos proporciona imagens lindíssimas, gráficos realistas, em muitos jogos é como se estivéssemos vendo pessoas reais.



As histórias. A qualidade e profundidade dos roteiros da maioria dos jogos atuais é impressionante, e inegavelmente muito superior a maior parte dos jogos retrô. Eu percebi que esse ponto positivo contrasta diretamente com um dos pontos positivos que eu citei para os jogos antigos, o foco na jogabilidade, que aumenta o fator replay. Mas esse foco na história dos jogos atuais, junto com a qualidade gráfica leva a principal qualidade, na minha opinião dos jogos modernos:



A imersão. A experiência de jogar em um ps4 por exemplo, é única. É mais do que só jogar, é como se estivéssemos dentro daquele universo, ou como assistir e ao mesmo tempo fazer parte de um filme gigante. Esse tipo de imersão é possível graças aos gráficos ultrarrealistas e aos roteiros extremamente bem trabalhados que temos dos games de hoje em dia.

Então, na minha visão a experiência de um game atual é maior e mais imersiva, mas em compensação eu dificilmente vou querer jogar novamente, por que o sentimento não é o mesmo, já sabendo tudo que vai acontecer. Por mais prazeroso que seja o gameplay, ver aquelas cutscenes com um tom de mistério, sendo que eu já sei pra onde a história vai, pra mim é bem desestimulante.

Essa, na minha opinião, é a razão do baixo fator replay de jogos modernos. Eu dificilmente jogo novamente depois de zerar algum deles.

Já os jogos retrô, apesar da experiência não ter o mesmo impacto, não ter a imersão dos jogos de hoje em dia, eu não enjoo dos jogos que eu gosto.

Tem jogos que eu jogo a dez, quinze anos até hoje, sem previsão de cansaço.

Existem outros fatores que poderiam ser abordados de vantagens e desvantagens para ambos os lados, mas creio que abordei os mais relevantes.

Então, como eu disse, gosto em mesma medida dos jogos de hoje e dos antigos. Sou o tipo de gamer  que abraça o novo sem esquecer do antigo.

O meu console preferido de todos os tempos é o SNES. Minha plataforma preferida é o arcade. Mas eu amo jogar em meu ps4 e não o trocaria hoje por um SNES, por exemplo.

Então hoje jogo na maior parte do tempo no ps4, mas também jogo em emuladores no PC.



Mas e você, prefere jogos atuais, retrô ou é como eu, “em cima do muro”? O que achou das minhas impressões? Comente para nos e compartilhe esse link com seu amigo gamer!

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Animes e eu

Assisto animes desde que eu me entendo por gente. Desde os tempos da saudosa manchete. As lembranças mais fortes são de cavaleiros do zodíaco, até hoje é o anime(e desenho animado de forma geral) que eu mais gosto. Tinha entre 5 e 7 anos.



De lá pra cá acompanhei diversas series animadas nipônicas na tv aberta. Dragon Ball, Dragon Quest, Street Fighter Victory, Pokemon, Digimon, Beyblade, e por aí vai, a lista é extensa demais.

Posteriormente, com o advento da internet, passei a assistir algumas series no computador, seja por download ou por streaming.

Me considero um fã do formato. Gosto da arte, gosto muito das historias, da ação, da violência, dos vilões serem geralmente mais sombrios e tenebrosos do que desenhos americanos.

De maneira geral gosto mais de animes do que de desenhos americanos. Se eu pensar nas series animadas que eu mais gosto a maior parte da lista sera composta por animes.

Dos desenhos americanos os que mais gosto são baseados em super heróis, Liga da Justiça, Batman, Homem Aranha...

Claro que na parte de humor acho os cartoons melhores, Loney Tunes, Pica Pau, Os Simpson, etc. O humor dos japoneses eu acho bem sem graça.

Mas como minha primeira opção de entretenimento é ação, lutas, aventura, e depois comedia, tenho carinho maior pelos animes.

Apesar de gostar muito, não sou de forma alguma um otaku(no sentido positivo, de profundo entendedor da cultura japonesa).



Eu assisti muitos animes mas a maioria geral conhece, passou na tv aberta e tal. Conheço pouco fora do mainstream. Sinto que deveria pesquisar alguns pra assistir, ja que gosto tanto do formato.

O fato de ninguém do meu circulo ser fã ajuda nesse meu estado de gostar de algo mas não se aprofundar. Ninguém te indica nenhum, nem conversa sobre.

Mas vou arranjar tempo pra investir nesse habito que gosto tanto.

No momento estou assistindo mais uma vez Street Fighter Victory. Pretendo em breve assistir a terceira temporada de Ataque dos Titãs que está rolando e eu me passei...

Recomendo pra quem não conhece, além das citadas, assistir One Punch Man. É um dos melhores animes que eu já assisti, pra mim o melhor da atualidade(dos que eu conheço).

Tem a primeira temporada na Netflix, é muito engraçado(isso dito de alguém que não gosta do humor japonês) o universo é maravilhoso e instigante. Estou ansioso para a próxima temporada que deve sair em abril de 2019.



E qual a sua opinião sobre esse assunto? Gosta de animes? Comente aqui e compartilhe esse texto com seus amigos!!

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Conheça a "Netflix" da DC; e a polêmica da serie Titans


Em outubro a DC Comics vai lançar sua própria “Netflix”. A plataforma de streaming se chamará DC Universe e será totalmente dedicada ao conteúdo da editora.



O contrato anual nos EUA sai por US$ 74,99 (R$ 291,26 na conversão direta) e o pagamento mensal é de US$ 7,99 ( R$ 31,03).

Porém não temos previsão de quando o serviço chegará no Brasil(se é que chegará), e muito menos o valor.

A videoteca contará com diversas produções de outras mídias, como séries de TV, filmes live-action e animados, etc, relacionadas aos personagens da DC, produzidos diretamente pela companhia ou por outras empresas.

A cereja do bolo são as produções feitas especialmente para a plataforma(pois o resto do conteúdo você já poderá ter assistido por aí…), no lançamento teremos duas séries originais, “Monstro do Pântano” e “Patrulha do Destino”.

Mas o principal produto para o lançamento da DC Universe é sem dúvida a série live action Titans.



O projeto é aguardado com ansiedade pois os Jovens Titãs são uma das principais super-equipes dos quadrinhos, tendo muito destaque principalmente nos anos oitenta nas revistas e nos anos 2000 com a excelente série animada.

As imagens dos personagens geraram polêmicas graças à aparência da Estelar, que será interpretada por uma atriz negra.



Eu confesso que não gostei do cabelo, que deixou ela com o visual muito carregado. Fora isso não vejo motivo para mimimi.

Ora, a Estelar é uma alienígena, a cor da pele dela não é como o de um humano, então tanto faz quem vai interpretá-la.

E mesmo que fosse humana de outra etnia, se isso não fosse muito relevante para a história ou para o personagem não vejo problema em ou ator de outra “raça” assumir o papel.

A absurda maioria dos personagens de quadrinhos(sem contar outras mídias) são brancos, então, como disse, dependendo do caso, pode ser positivo incluir atores de outras etnias e diversificar o elenco.

Voltando ao caso da Estelar, Anna Diop é linda e me parece uma atriz competente, realmente sem motivos para críticas.

Completam o time da série o Robin, Mutano, Ravena, Rapina e Columba(esses dois ultimos não devem ser regulares a princípio).

Minhas expectativas são positivas, gostei do figurino do robin e dos outros personagens de modo geral.


Leia o que o produtor executivo Geoff Johns disse sobre o show:

“Ravena é a porta para o horror e o sobrenatural. Estelar é a porta para a ficção científica. Mutano é a porta para a Patrulha do Destino. E Robin é a porta para os vigilantes do universo DC. […] Cada personagem tem arcos e histórias individuais. Titãs não é uma série no estilo ‘vilão da semana’, isso é um filme de 13 horas.” 

Estou curioso e contente de ver uma série da DC longe da CW. Não me leve a mal, eu sou um dos maiores fãs de Arrow que existem, e também gosto muito de Flash.

Mas a fórmula deles já está batida. Além da decepção Raio Negro(pretendo escrever sobre isso em outro post), a próxima série Batwoman, devo passar longe, não acho que foi uma ideia boa, não é uma personagem que me agrada.

Enfim, vamos aguardar pra saber se Titãs será uma boa série e se essa “Netflix DC” vai vingar.

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Meu ovo!!!


kkkkkkkkk Clássico demais! kkkkkk Pra quem não pegou a referência, veja esses vídeos:



kkkkkkkkk Oloco ESSE É FERA MEU!!!

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Mais uma notícia ruim sobre a DC no cinema


Mais uma notícia ruim que temos sobre o universo DC nos cinemas.

No post passado falei sobre quadrinhos e o personagem que citei foi o Superman, indubitavelmente o super herói mais importante da história.



E eis que nesse dia 12 de setembro, temos a notícia: Henry Cavill não será mais o Superman e a DC não tem a mínima previsão de quando lançará outro filme do azulão.

Veja detalhes da notícia nesse link:


É verdade que não temos confirmação nem do estúdio nem do ator, mas pelo andar da carruagem, a notícia deve se confirmar verdadeira.



Não é de hoje que eu me sinto frustrado com a ausência de planos para uma sequência de Man of Steel.

Filme esse que é tranquilamente o filme de super heroi mais subestimado da história recente. Incrível como a mídia e parte dos fãs tratam como um filme mais ou menos ou até ruim.

Se queixam de furos de roteiro(sendo que não existe nenhum que seja um grande problema) e do grande rastro de destruição resultante das batalhas(sério? Ainda não entendo essa crítica, tudo fez sentido dentro do contexto, era uma batalha entre seres ultrapoderosos, e Clark ainda era inexperiente pra enfrentar um cara tão forte quanto ele e ainda evitar qualquer dano colateral).

Ignoram que a história é muito boa, que o elenco é bom e tem atuações convincentes. E mais; Todo o arco em Kripton é muito bom, o lado ficção científica do Superman foi bem explorado(ao contrário dos seus filmes anteriores).

A ação é um show a parte, além dos ótimos efeitos visuais, as cenas de luta são muito boas(muito melhores do que o fraco Liga da Justiça, por exemplo).

Tem um arco que acho que ninguém se importou/percebeu, mas eu achei incrível; a rivalidade que surge entre a subordinada de Zod e um dos principais das forças armadas(não lembro o nome de ninguém agora rsrs)

Eles se provocam em uma cena no meio do filme, e na reta final eles se enfrentam. Mesmo com a obvia desvantagem e certamente sabendo que seria derrotado o militar não hesita em lutar; em um momento já sem armas de fogo ele saca uma espécie de punhal, e a vilã dá um sorriso e faz o mesmo, apesar de suas habilidades super humanas, como que em respeito ao seu valoroso adversário. Não vou continuar para não spoilar...

Mas isso mostra dois guerreiros orgulhosos em um arco secundário muito interessante de se acompanhar o que deixa o filme ainda mais rico.

Apesar de alguns defeitos(a cena de Supeman sendo obrigado a matar Zod foi realmente uma ideia ruim) esse filme é ótimo e muito injustiçado.

Dito isso é claro que esse filme merecia uma sequência com o mesmo ator, aproveitando os eventos ocorridos em Batman vs Superman e Liga da Justiça, já mostrando um Superman feliz e maduro como herói.
Um filme que poderia ter um tom mais leve e mostraria um Clark mais próximo do que conhecemos nos quadrinhos e em animações como a série animada da Liga da Justiça.

Sem nenhuma noticia concreta sobre um Man of Steel 2, só vagos rumores, enquanto vários projetos de filmes da DC com personagens secundários surgem, minha sensação de estranhamento só aumentava.

Um dos projetos, um filme da Supergirl, é mais uma ideia questionável. Fazer um filme da Sidekick antes de consolidar o principal?

Então essa notícia de Henry Cavill fora do personagem só confirma meus temores.

A DC no cinema tem errado mais do que acertado, infelizmente.

Hello darkness my old friend...

Por que investir em filmes de personagens secundários como Supergirl e Aves de Rapina, e não focar nos principais heróis, como Flash, Lanterna Verde e claro, o Superman?!

Isso não faz o menor sentido pra mim.

Sendo assim devemos esperar vários anos até um novo filme do Superman, com outro ator, e provavelmente ignorando tudo que foi estabelecido nos filmes recentes da DC.

É torcer para que os filmes que vem por aí sejam bons, e que surja alguma mente iluminada na Warner, que parem de tentar inventar a roda, e aproveitem os melhores e mais populares personagens que a DC tem!

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Vale a pena conhecer: Crônicas - Superman


Quando um personagem chega ao status de lenda, como é o caso do Superman, é comum que inúmeras histórias tenham sido contadas, em trocentas mídias diferentes (sim, trocentas), com roteiristas e desenhistas diferentes, o que naturalmente, nos traz variadas facetas do personagem.



Em relação aos quadrinhos clássicos, dificilmente a primeira versão é definitiva, ocorrem mudanças com o passar dos tempos e a partir das histórias mais aclamadas são desenhadas as características definitivas do personagem.

A premissa está lá desde a origem, mas muita coisa muda, como por exemplo Batman que já usou armas de fogo no princípio, e o Super, que não voava.

Com essas inúmeras abordagens, até pelo tempo que se passou desde o princípio (o longinquou ano de 1938), é normal que se perca de vista a versão original.

É difícil por vários motivos ter contato com quadrinhos da época de ouro, algo normal, difícil imaginar revistas de papel sobreviverem 70, 80 anos.

Felizmente existe a série Crônicas, da editora Panini. Essa série reúne as primeiras histórias de alguns dos principais heróis dos quadrinhos.

Escolhi para exemplificar a versão do Superman, principal herói da história dos quadrinhos. Existem três volumes crônicas do Super, com histórias entre 1938 até 1940.

O Material tem capa dura e papel de boa qualidade, e é uma oportunidade maravilhosa de conhecer a gênese de nossos personagens preferidos. Muito recomendado.







segunda-feira, 3 de setembro de 2018

sexta-feira, 31 de agosto de 2018

O "Double Dragon" que você não Conhece


Precisamos falar desse que é um dos melhores jogos de luta que existem, e é relativamente obscuro,  falo de Rage of Dragons.

A seguir a ficha do jogo(que vocês podem encontrar facilmente usando sites de busca), e em seguida minhas impressões, além de um gameplay pra vocês conferirem essa obra prima.



Rage of the Dragons (ou somente "RotD") é um jogo de luta baseado em batalhas de duplas feito para Neo Geo, pela Playmore (atualmente SNK Playmore), lançado em 2002. O jogo foi co-desenvolvido pelo time mexicano Evoga e pela companhia japonesa Noise Factory.

Segue a lista dos personagens do jogo com seu background, leitura essa que já explica muito da história do jogo.

Ao todo, são 7 duplas, um sub-chefe e um chefe do jogo, totalizando 14 personagens. O jogador pode escolher uma dupla para jogar ou criar uma a partir das 7. Estes são:



Natural dos Estados Unidos: Jimmy Lee (James Lewis) - Irmão mais velho de Billy e um lutador de rua. Ingênuo e de comportamento explosivo, ele é o portador do dragão vermelho.

Natural dos Estados Unidos: Billy Lee (Willian Lewis) - Irmão mais novo de Jimmy e piloto de carros amador. Focado e calmo, ele busca sempre se afastar dos problemas. Ele é o portador do dragão azul.

Natural da China: Lynn Baker - Neta do mestre Lee, ela dá aulas no dojo instalado em Sunshine City. É apaixonada por Billy e é praticante do Ryu Zui Ken, graças a sua ressonância ao dragão branco.

Natural da Rússia: Sonia Romamenenko - Ex-assassina russa, ela foi enviada por Johann a matar Jimmy, mas acabou se apaixonando por ele, a ponto de se unir a ele em suas jornadas.

Natural da Noruega: Radel - Radel é um dos últimos membros de um clã de caçadores de dragões. Ele busca confrontar o dragão negro para vingar seus pais de terem sido mortos pelo dragão negro.

Natural do Japão: Annie Murakami - Uma adolescente com visual de 'lolita gótica'. Ela possuí poderes psíquicos e foi enviada para guiar Radel a pedido de sua família que é formada por médiuns.

Natural da Coreia do Sul: Kang Jae Mo - Um robusto lutador de wrestler mascarado. Amigo de Mr. Jones, ele vê o confronto contra o dragão negro, uma oportunidade de realizar o seu sonho que é criar o seu próprio filme de ação.

Natural do Estados Unidos: Mr. Jones - Um lutador e ator de filmes de artes-marciais. Fanático por música disco e pelos anos 70, ele criou sua variação do Jeet Kune Do.

Natural do México: Jose Rodriguez (Pepe) - Um indisciplinado estudante de intercambio mexicano. Portador do dragão verde, após encontrar um pergaminho do deus Quetzacoalt, suas habilidades melhoraram consideravelmente.

Natural do Brasil: Pupa Salgueiro - Uma estudante de intercambio brasileira. Ela está a procura de seu irmão, e para isso, ela se uniu a Pepe para começar suas buscas.

Natural da Argentina: Cassandra (Cass) - Uma linda órfã autista. De comportamento recluso e educado, ela busca saber sobre seu passado e a origem de seus poderes.

Natural do Japão: Oni - Um órfão extremamente violento e lutador de rua. Com imensa sede de sangue, ele vive pela luta e possuí misantropia.

Natural da Inglaterra: Alice Carrol - Uma garota de 13 anos britânica. Ela foi possuída por um espírito maligno liberado por Johann, e apenas Elias pode acalma-la.

Natural da República da Irlanda: Elias Patrick - Um padre viajante que viaja ao mundo ajudando pessoas e erradicando o mal. Ele fará qualquer esforço para erradicar o grande mau que predomina Sunshine City: o dragão negro.

Natural do Estados Unidos: Abubo Rao (sub-chefe; não-selecionável na versão de arcade)

Natural da Itália: Johann (chefe; não-selecionável na versão de arcade)

Jogabilidade

Rage of the Dragons possui um sistema de tag team, onde o jogador controla dois personagens e pode revesar entre eles durante uma luta. 

O personagem que estiver na reserva irá regenerar a sua barra de vida, enquanto estiver neste estado, se recebeu algum dano, enquanto que seu parceiro luta.

O jogador pode executar combos especiais onde ambos os personagens atacam o oponente ao mesmo tempo, causando um dano maior.

Uma barra auxiliar localizada no canto inferior da tela lentamente se enche quando ataques são recebidos e proferidos. Quando a barra está cheia, movimentos especiais podem ser executados (Ex: Contra-ataques, Especiais, etc.)

Produção

Evoga originalmente definiu o jogo Rage of the Dragons como uma sequência para a versão de jogo de luta para Neo Geo do jogo "Double Dragon", lançado em 1995. 

Contudo, Evoga foi incapaz de usar os direitos intelectuais para os personagens (que, por sua vez, foram comprados pela companhia "Million", a desenvolvedora do jogo "Double Dragon Advance"), e, assim, Rage of the Dragons foi transformado numa homenagem à série "Double Dragon", ao invés de ser uma sequência oficial.

Curiosidades

Os 2 personagens principais em Rage of the Dragons, Billy e Jimmy Lewis, compartilham seus nomes com os protagonistas da Double Dragon, Billy e Jimmy Lee, enquanto que o chefe Abubo é baseado no Abobo do Double Dragon. Duas outras personagens em RotD, Linda (a assistente de Abubo) e Mariah (a namorada falecida de Jimmy), são também baseadas em personagens de Double Dragon.

Um ending especial pode ser assistido quando terminado o jogo com os irmãos Billy Lee e Jimmy Lewis.

Jimmy, Lynn, Elias e Mr. Jones aparecem mais tarde como personagens secretos no jogo "Power Instinct Matrimelee", desenvolvido pela Noise Factory. 

Ironicamente, a Atlus, companhia que originalmente produziu a série Power Instinct, publicou "Double Dragon Advance" para a Million.

Minhas impressões

Conheci esse jogo em meados dos anos 2000 em um fliperama no bairro, perto de casa. Assim que chegou no lugar a máquina foi um sucesso, estava entre as mais jogadas durante um bom tempo.

O jogo impressionava com bons gráficos, trilha sonora competente e personagens carísmaticos. O gameplay, porém, era o que mais chamava atenção.

Claramente inspirado na série The King of Figthers, o jeito de se jogar era muito agradavel e intuitivo.

Qualquer um que andasse em fliperamas na época(com certeza jogava a série kof) conseguiria logo de cara executar magias, especiais e combos.

A facilidade de se jogar contrasta com a dificuldade imposta pelos seus adversários controlados pela maquina.

A dificuldade é amarga para iniciantes, e realmente hostil para quem caiu de paraquedas.

Eu lembro que vendo o pessoal jogar tive a melhor das impressões, porem quando tive a chance de jogar um credito perdi logo na primeira dupla.

Imagine a frustração. Eu não era um craque em jogos de luta(não sou até hoje, apesar de amar jogos de luta e jogar bastante sou apenas mediano pra baixo) mas sabia me virar e perder daquela forma foi um baque.

Fiquei um bom tempo sem jogar esse jogo depois disso, mas aprendi a joga-lo no emulador. 

Jogando contra o computador a melhor forma de ter sucesso é ser bem ofensivo. Quem tem um estilo mais defensivo pode ter dificuldades.

O chefão(ou "mestrão" como diria um conhecido de um amigo meu) é muito apelão, nível chefes da SNK.

Mas o jogo brilha mesmo no competitivo. Com personagens balanceados, gameplay fluido e muitos recursos, Rage of Dragons é um prato cheio para os contras.

Como disse anteriormente, quando essa maquina chegou no fliper os contras rolavam freneticamente, rivalizando com Kof 2002, principal jogo dos fliperamas brasileiros daquela época.

É um dos meu jogos preferidos e digo que Rage of Dragons é um dos melhores jogos de luta já feitos, tranquilamente. Uma pena não ter maior reconhecimento.

O fato dele ter sido lançado já no crepúsculo da era dos fliperamas é o principal motivo, na minha visão, desse jogo ter ficado na obscuridade.

Confira um gameplay dessa delícia de jogo:



segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Escândalo na Marvel


O escândalo envolvendo a saída de James Gunn da Marvel ainda reverbera no estúdio. As duvidas estão no ar. O que vai acontecer com o próximo Guardiões da Galáxia, e consequentemente com o universo Marvel nas telonas?

Pra quem caiu de paraquedas, um resumo: James Gunn foi o diretor de Guardiões 1 e 2, que foram grande sucesso de público e crítica, além de ter introduzidos elementos muito importantes para o universo Marvel no cinema.

James Gunn

Ele foi recentemente demitido do estúdio, após tweets antigos dele terem vazado(os responsáveis seriam apoiadores do presidente Trump, que vinha sendo duramente criticado por Gunn).

Esses tweets tinham piadas de péssimo gosto, com temas como pedofilia por exemplo. Como dito, esses posts são antigos, e o próprio Gunn á havia se desculpado anteriormente.

Depois desse vazamento nos dias atuais, o diretor novamente se desculpou, mas a Disney(dona do Marvel Studios) foi implacável e demitiu James Gunn.

O elenco do filme divulgou uma carta aberta apoiando o diretor e pedindo sua continuidade no projeto.

Todos afirmam que ele era muito gentil e correto. O ator Dave Bautista foi o mais enfático, e deu a entender até que sua sequência no projeto estaria ameaçada, caso o diretor não fosse reintegrado.

Dave Bautista, o Drax, muito contrariado com a demissão do diretor 

Até hoje, porém, a situação continua na mesma, e James Gunn está fora dos planos. Se discute se seu roteiro seria utilizado, quem seria o novo diretor para Guardiões 3 e todos os desdobramentos disso tudo.

Essa situação é um problema para o estúdio, por que deve atrasar as filmagens e o lançamento do filme, que está previsto para 2020.

Além do calendário, o filme é muito importante para o universo Marvel nos cinemas, pois muito dos alicerces foram construídos a partir da influência do trabalho de Gunn em Guardiões 1 e 2, e o 3 também seria importante.

Analisando essa situação, eu me coloco meio que em cima do muro. Entendo a atitude da Disney e acho acertada.

Além do obvio, de ser uma empresa voltada pra família, com uma marca que preza pelos valores tradicionais, e não poder compactuar com atitudes que possam manchar a marca da empresa, existe também o lado financeiro, pois algo assim pode fazer a marca cair alguns pontos na bolsa, e mesmo que pouco, representaria alguns milhões de prejuízo. Os executivos não podem correr nenhum risco.

Por outro lado, caso a empresa não tivesse demitido o James Gunn(ou caso volte atrás e traga ele de volta) também acho que seria correto, pois esses tweets foram a muito tempo, e ele se retratou e não faz nada nesse sentido a um bom tempo, além da verdade que é importante dar uma nova chance a quem erra, afinal somos humanos e todos erramos.

Enfim, entendo e vejo lógica em qualquer que seja a decisão tomada pelo estudio(manter a demissão ou voltar atrás).

Sobre atores sairem do projeto, acho imporvavel, pois eles têm contrato e custaria muito caro(muito caro mesmo) rescindir dessa forma. Todo o elenco deve continuar no filme.

Sobre a repercussão para os eventos futuros no universo marvel, eu lamento que essa franquia com personagens totalmente inexpressivos seja tão decisiva assim para a saga da casa das ideias no cinema.

Não nego que os filmes dos Guardiões tenham qualidades, além do grande sucesso financeiro, mas o fato é que existe uma superestimação.

Vi gente da imprensa “especializada” dizer que Guardiões da Galaxia(o primeiro) era o melhor filme da Marvel. Isso mesmo. O melhor. Minha reação foi a seguinte:



O FIME DO GUAXININ FALANTE É O MELHOR FILME DA MARVEL!!! COMO ASSIM MANO? MELHOR QUE VINGADORES? SOLDADO INVERNAL? HOMEM DE FERRO 1?

Enfim, é uma das situações que mostram como Guardiões da Galaxia é o filme de herói mais superestimado da história, embora tenha, como eu disse, suas qualidades e não seja um filme ruim.

A Marvel vai ter que juntar os cacos e seguir em frente. Eu não creio em grandes prejuízos pois o universo no cinema está bem estabelecido, e esse toque de Midas da Disney raramente falha.

Esse problema deve ser superado e o glorioso universo da Marvel nas telonas deve seguir firme e forte.

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

O desejo do Chaves



Tamo junto Chavinho!!

Em tempo, segue essa imagem para complementar o post:


Até a próxima!

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Algumas Curiosidades sobre Mangás

O mangá (português brasileiro) ou manga (português europeu), (em japonês: 漫画, manga, lit. “história em quadrinhos”), é a palavra usada para designar história em quadrinhos feita no estilo japonês. No Japão, o termo designa quaisquer histórias em quadrinhos.
Clássico, Astro Boy foi uma influência para Mega Man

Vários mangás dão origem a animes para exibição na televisão, em vídeo ou em cinemas, mas também há o processo inverso em que os animes tornam-se uma edição impressa de história em sequência ou de ilustrações.

O primeiro
Título: Hokusai Manga
Autor: Katsushika Hokusai
Lançamento: 1814
Mestre em ukiyo-e (um tipo de pintura típica, com tinta e nanquim sobre tábua de madeira ou papel de arroz), Hokusai foi o criador do termo mangá. Foi unindo os ideogramas “man” (engraçado) e “gá” (desenho) que ele definiu os 15 volumes com cenas divertidas do dia a dia do Japão, produzidos por ele entre 1814 e 1849.
Um dos mais violentos
Título: Shigurui
Autor: Takayuki Yamaguchi
Lançamento: 2003
Shigurui (Frenesi da Morte, em japonês) começa com um duelo letal entre os espadachins Fujiki Gennosuke e Irako Seigen. O primeiro não tem um dos braços. O segundo é cego e aleijado. Por que eles se detestam tanto? Para saber a resposta, só devorando os 15 volumes deste mangá para lá de indigesto, que durou até 2010.
O mais duradouro
Título: Kochikame
Autor: Osamu Akimoto
Lançamento: 1976
Quando começou a contar as aventuras do policial Kankichi Ryotsu, há mais de 35 anos, Akimoto nem sonhava que sua obra fosse ficar tanto tempo em circulação. Publicado na revista Weekly Shonen Jump, o mangá já rendeu 1,7 mil capítulos, divididos em 153 volumes, e vendeu 135 milhões de exemplares!
O mais revolucionário
Título: Shin Takarajima
Autor: Osamu Tezuka
Lançamento: 1947
Se, quando pensa em mangá, você imagina personagens com olhos grandes, corpos magérrimos e cabelos pontiagudos, é por causa dessa revista. Lançada quando o Japão ainda se recuperava da 2a Guerra Mundial, ela se inspirava abertamente no clássico infanto-juvenil A Ilha do Tesouro, de Robert Louis Stevenson.
O mais assustador
Título: Amigara Dansô no Kai
Autor: Junji Ito
Lançamento: 2002
O trabalho de Ito lembra o terror psicológico perturbador do autor norte-americano H. P. Lovecraft. Em apenas 32 páginas, ele conta uma história poderosa, sobre estranhas fendas com contornos humanos que surgem numa montanha do Japão após um terremoto. Desafiamos você a ler até o final sem pular páginas!

Segue top 5 dos mangás mais vendidos de todos os tempos segundo o site top10mais.org:

5. Black Jack – 176 milhões 











4. Golgo 13 – 200 milhões 












3. Naruto – 235 milhões











2. Dragon Ball – 240 milhões 


Em que pese o fato de não ser o mais vendido, Dragon Ball é sem dúvida o mangá mais conhecido no mundo inteiro, sendo adaptado para as mais diversas mídias(com direito até á um filme de Hollywood horrível de em live action). 
A serie continua mais viva do que nunca com os recentes Dragon Ball Super, e o game Dragon Ball Figthers Z.

1. One Piece – 416 milhões 


O arrasa quarteirão One Piece (ワンピース, Wan Pīsu) é uma série de mangá escrita e ilustrada por Eiichiro Oda. Os capítulos do mangá são serializados na revista Weekly Shōnen Jump desde 19 de julho de 1997 e são lançados ate hoje, e o fim não deve chegar tão cedo, para a alegria dos milhões de fãs mundo afora.


Fontes: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/quais-foram-os-mangas-mais-importantes-da-historia/
https://super.abril.com.br/mundo-estranho/quais-foram-os-mangas-mais-importantes-da-historia/